O Ministério de Minas e Energia, em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética, publicou na última sexta-feira, 2 de julho, o caderno Micro e Minigeração Distribuída e Baterias do Plano Decenal de Expansão de Energia 2031. O documento apresenta como será a evolução da micro e da minigeração distribuída nos próximos dez anos e qual é a perspectiva de entrada de baterias em unidades consumidoras. O caderno está disponível neste link. Foram simulados cinco cenários para a expansão da GD, que indicam uma capacidade instalada entre 23 GW e 42 GW em 2031. No cenário de referência, chamado Verão, a EPE projeta 26 GW instalados em 2031 e investimentos de R$ 71 bilhões de 2022 até 2031, que irão atender mais de três milhões de unidades consumidoras.
A aposta é que a próxima década deverá ser marcada pelo grande crescimento da GD no Brasil. No entanto, a necessidade de alterações regulatórias no setor, com a possível redução dos incentivos criados no passado e a modernização do formato das tarifas de baixa tensão, colocam algumas incertezas na trajetória do desenvolvimento desta modalidade de geração. Diante dessas incertezas, foi necessária a criação de cenários diferentes.
Em relação às baterias, diferentes aplicações para consumidores residenciais e comerciais foram analisadas. Olhando sob a ótica financeira, as baterias enfrentariam dificuldades de se viabilizar na próxima década. No entanto, podem existir outros fatores que levem o consumidor a decidir pela instalação da tecnologia nos próximos anos.