A AES Corporation assinou nesta quarta-feira, 7 de julho, um acordo com o Governo do Chile, representado pelo Presidente do Chile, Sebastián Piñera, e ministros de Minas e Energia e do Meio Ambiente, para o fechamento de 1.097 MW de geração de carvão já em 2025. O acordo representa o maior anúncio de retirada de carvão por qualquer empresa de energia no Chile até o momento e inclui aproximadamente 20% da capacidade instalada de carvão do país.
Pelos termos do plano de aposentadoria voluntária, a AES irá aposentar as unidades já em janeiro de 2025, sujeita às exigências da rede elétrica. “A retirada desses ativos convencionais removerá cerca de 6 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera, o equivalente a tirar 2,4 milhões de carros das ruas do Chile”, disse Andrés Gluski, presidente e CEO da AES.
O anúncio representa mais um importante passo em frente no plano estratégico de descarbonização da AES, que inclui a venda e retirada de ativos de carvão, juntamente com a expansão na implantação de energias renováveis. O acordo complementa o plano da AES de investir US$ 3 bilhões para construir 2,3 GW de energias renováveis e armazenamento de energia até 2024 no Chile e na Colômbia.
Acordo da AES com presidente chileno Sebastián Piñera e ministros de Minas e Meio Ambiente
Globalmente, a AES anunciou a venda ou retirada de quase 12 GW de capacidade de carvão. No início deste ano, a AES anunciou uma meta de reduzir sua geração a partir do carvão para menos de 10% até o final do ano de 2025 e definiu uma nova meta para atingir as emissões líquidas zero das vendas de eletricidade até 2040.
A geração de eletricidade por meio de usinas de carvão é hoje a principal fonte de energia elétrica no Chile. O objetivo é que o país invista ainda mais em novas tecnologias e fontes renováveis.