Acaba de começar o leilão de energia nova A-3 que é realizado via internet no ambiente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Em seguida ocorre o A-4, uma hora depois do final do primeiro. Os certames possibilitarão a contratação de energia de novos empreendimentos de geração a partir de fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e termelétricas a biomassa.

A fonte hídrica tem contratos de 30 anos e as demais de 20 anos. O início do suprimento ocorrerá a partir de janeiro de 2024 e de 2025, respectivamente.

De acordo com dados da EPE, foram cadastrados 1.501 projetos para o A-3 que somados representam oferta de 55,9 GW de potência. A maior parte de projetos é da fonte solar fotovoltaica com 34 GW, seguido pela eólica com outros 18,7 GW. As demais representam 4% da oferta total no certame.

Para o A-4 essa divisão de forças é mantida. São mais projetos cadastrados, 1.787 empreendimentos com 64,6 GW sendo a eólica e a solar as fontes dominantes. Assim como no A-3, ambas representam pouco mais de 96% do total. A maioria está localizada nos estados da Região Nordeste.

Poderão participar empreendimentos com e sem outorga de concessão. Usinas com outorga foram classificados entre os que possuem e os que não possuem contratos de venda de energia seja CCEAR, Contrato de Energia de Reserva, Proinfa e/ou geração distribuída. Todos poderão participar da licitação, desde que não tenham entrado em operação comercial até a data de publicação do edital.

O custo marginal de referência e de R$ 292/MWh nos dois leilões sendo esse valor para a fonte hidrelétrica e termelétrica a biomassa. Já a eólica e solar tem um valor inicial mais baixo, R$ 198 por mwh. Já para empreendimentos com outorga e com contrato o valor cai para R$ 245,14 em PCHs e CGHs, enquanto para as UHEs partem em R$ 170,37 MWh.