Apesar da desaceleração na comparação com o mês anterior, quando variou de 5,37% para 1,95%, energia exerceu o maior impacto individual – de 0,09 ponto – no IPCA de junho. O índice ficou em 0,53%, valor 0,3 ponto percentual abaixo do registrado em maio, de 0,83%. No ano, o índice acumula alta de 3,77% e, nos últimos 12 meses, de 8,35%, acima dos 8,06% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2020, a variação mensal havia sido de 0,26%.
De acordo com o analista da pesquisa, André Filipe Guedes Almeida, a energia continuou subindo muito por conta da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que passou a vigorar em junho e acrescenta R$ 6,243 à conta de luz a cada 100 kW consumidos. Segundo Almeida, em maio vigorava a bandeira vermelha patamar 1, cujo acréscimo é menor. O analista detectou desaceleração em junho devido aos diversos reajustes captados em maio nas áreas pesquisadas.