O leilão de energia nova A-3 terminou com cerca de 50 minutos de duração. Foram negociados 99 MW médios no certame. De todas as fontes colocadas em disputa. O maior desconto médio foi anotado para a biomassa com 39,5% que encerrou a R$ 176,62. Para a solar o deságio ficou em 36,6% ao preço médio de R$ 125,53, depois vem a eólica com 30% de redução para R$ 148,58/MWh e a hídrica com 24,9% e preço médio de R$ 219,31.O deságio médio do certame ficou em 30,83%.

Negociaram energia 33 vendedores ao preço médio de R$ 165,11/ MWh no leilão. O que viabilizou usinas que somam potência instalada de 547,4 MW. A garantia física adicionada ao sistema é de 216,25 MW médios enquanto a potência injetada é de 58,3 MW. Foram transacionados 18.7 milhões de MWh.

De acordo com as informações da CCEE, o investimento previsto com esse leilão está na casa de R$ 2,2 bilhões. Os contratos somam uma movimentação financeira de pouco mais de R$ 3 bilhões.

Foram 2 projetos a biomassa com 91,4 MW e a venda de 23,6 MW médios, cinco solares que somam 169,3 MW de potência que venderam 21,4 MW médios, 22 projetos eólicos que somam 251,7 MW e contratos para 39 MW médios e mais três PCHs com 35,25 MW e 15 MW médios de energia.

Os compradores foram os mesmos do leilão de energia existente de 25 de junho, a Equatorial com a Celpa e Cemar, além da Light. A concessionária fluminense foi a responsável pela aquisição da maior parte ou 13,2 milhões de MWh.

Segundo as regras do leilão, em cerca de 50 minutos terá início o A-4 que seguirá os mesmos valores e fontes que o A-3.