O leilão de energia nova A-4 terminou com pouco mais de uma hora de duração. Foram negociados 84,3 MW médios no certame. De todas as fontes colocadas em disputa. O maior desconto médio foi anotado novamente para a biomassa com 32,9% que encerrou a R$ 196,01. Para a solar o deságio ficou em 31,2%% ao preço médio de R$ 136,31, depois vem a eólica com 23,9% de redução para R$ 150,70/MWh e a hídrica com 29%% e preço médio de R$ 207,22.O deságio médio do certame ficou em 28,82%.
Negociaram energia 18 vendedores ao preço médio de R$ 174,62/ MWh no leilão. O que viabilizou usinas que somam potência instalada de 437,32 MW. A garantia física adicionada ao sistema é de 202,9 MW médios enquanto a potência injetada é de 80,8 MW. Foram transacionados 16,5 milhões de MWh.
De acordo com as informações da CCEE, o investimento previsto com esse leilão está na casa de R$ 1,8 bilhão. Com o A-3 os aportes chegam a R$ 4 bilhões. Os contratos somam uma movimentação financeira de quase R$ 2,9 bilhões que ao total chegam a R$ 5,9 bilhões nos dois leilões.
Foram três projetos a biomassa com 92,5 MW, que negociaram 17,6 MW médios, dois solares que somam 100 MW e 16 MW médios, 10 projetos eólicos que somam 167,8 MW em potência instalada e 30,8 MW médios em energia e mais duas PCHs e uma UHE – Juruena – com 77 MW e 19,9 MW médios.
Os compradores foram apenas dois a Celpa da Equatorial e a Light, que assim como ocorreu nos leilões de energia existente e no A-3 de hoje foi a maior vencedora, nesse certame A-4 foi responsável pela aquisição de 14,6 milhões de MWh.
O próximo leilão de energia nova, A-5, agora será realizado em 30 de setembro.