Pela primeira vez na história, em 2020 todas as empresas de distribuição atenderam as exigências contratuais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e não transgrediram os limites de DEC e FEC, indicadores que que medem a duração e a frequência de interrupções de energia por unidade consumidora.

Segundo dados da Aneel, a rede elétrica ficou disponível para a sociedade 99,87%. Em 2020, o Brasil teve uma média de 11,50 horas de interrupção e o serviço de distribuição foi interrompido por seis vezes. Em 2011, no início da série histórica, foram 18 horas de interrupção e 11 vezes interrupções de energia por unidade consumidora, em média.

Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, em todo período histórico em que foi mensurada a qualidade do serviço de distribuição, “2020 foi o primeiro ano em que o valor da tolerância regulatória foi atendido por todas as empresas e não houve transgressão da duração além do valor regulatório que era comum”, diz.

Pepitone diz que o Brasil está aprimorando a qualidade e quando uma distribuidora não entrega o que foi acordado, ela paga uma indenização no mês seguinte à transgressão dos limites tolerados durante o ano.