A energia injetada nas redes das distribuidoras da Neoenergia cresceu 11% no segundo trimestre do ano e 6,85% em seis meses. De acordo com a empresa, isso demonstra a confirmação da recuperação do mercado em suas áreas de concessão.
Na Elektro (SP), houve um aumento de 15,44%, com destaque para os segmentos industrial+livre, com 30% de aumento e rural, que subiu 14,8%. Na Cosern (RN), o crescimento ficou em 12,07%, com a classe industrial + livre, que aumentou 39,3% e a rural, que cresceu 23,9%. Na Bahia, a Coelba viu a energia injetada a sua rede aumentar em 10,59%, com industrial + livre, uma subida de 21,8% e o rural, com 23,9% se destacando.
A Celpe (PE) teve a menor taxa de aumento, de 6,17%. O segmento industrial+livre teve crescimento de 24,3%, mais uma vez seguido pela classe rural, que subiu 15,2%. Na Neoenergia Distribuição Brasília (DF), a mais nova aquisição do grupo, a classe industrial + livre teve 75,4% de crescimento no trimestre e a rural, 18,2%.
Na geração eólica, a produção de 410 GWh está em linha com o registrado o mesmo período do ao passado. No semestre, há um aumento de 23,54% causado por mais recursos eólicos. Na hídrica, a geração também ficou em linha com segundo trimestre de 2020. Mas o acumulado do ano está impactado pela menor afluência, com impacto na margem minimizado pelo seguro do GSF.
Já na geração térmica, em que houve um aumento de 20,02%, a UTE Termope teve maiores volumes de geração no trimestre e no ano em razão da maior quantidade de dias de operação. No ano passado, a planta teve despacho baixo devido a menor demanda observada no início da pandemia.