Com um aporte de R$ 70 milhões, o Grupo Maringá iniciou em junho as operações da Maringá Energia Ltda, empresa focada na cogeração de energia limpa a partir do bagaço da cana-de-açúcar gerado na produção da usina Jacarezinho, braço sucroenergético do grupo.
O movimento referenda a aposta do grupo no segmento de produção e comercialização de energia renovável de forma competitiva no mercado livre, com uma capacidade de produção inicial de 25 MWh (120 mil MWh anual), sendo 10 MWh para suprir a própria demanda. Os 15 MWh excedentes serão vendidos à subestação da Copel em Andirá (PR).
“Expectativa é aumentar nossa participação na plataforma, ampliando as vendas. Os estudos para exportarmos mais 17 MWh estão avançados, temos bagaço disponível, mas ainda é muito cedo para fazer qualquer previsão”, afirma o diretor corporativo do grupo, Eduardo Lambiasi.
Do total aplicado, R$ 40 milhões provêm de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sendo parte por intermédio do Fundo Clima, um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, que se propõe a apoiar projetos ou estudos focados na mitigação das mudanças climáticas. Os R$ 30 milhões restantes foram aportados pela holding.