A CelgPar informou na última sexta-feira, 9 de julho, que seus acionistas aprovaram a cisão parcial da controlada, com consequente incorporação pela CelgPar do acervo líquido cindido, e uma nova estrutura para a privatização da empresa. Segundo a companhia, a CelgPar vai incorporar os ativos que a Celg GT possui para geração própria e por meio de sociedades investidas, atividades de transmissão por meio de sociedades investidas e outros bens imóveis. Já as atividades próprias de transmissão da Celg GT serão mantidas em uma futura companhia, batizada de Celg Transmissão, após a cisão.

A nova empresa será envolvida em processo de desestatização, por meio do qual a CelgPar pretende alienar a totalidade de ações emitidas pela Celg T em leilão que deverá ocorrer no segundo semestre deste ano, na B3. Em fato relevante, a empresa afirmou que a cisão parcial é uma medida preparatória do processo de desestatização, que também se justifica para fins de maximização do valor da Celg T e da CelgPar.

Os acionistas também aprovaram a nova estrutura do leilão para privatização da Celg T, sendo definido o valor mínimo de R$ 1,1 bilhão para arremate da totalidade das ações da futura companhia. A companhia goiana disse que a cisão parcial proporcionará ao mercado maior visibilidade sobre a performance isolada das atividades de transmissão, permitindo aos acionistas e aos investidores uma melhor avaliação de referido segmento e viabilizando a alocação de recursos de acordo com seus interesses e estratégia de investimento. A eficácia da cisão parcial, que ocorre em condição suspensiva, ainda está sujeita à aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica.