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A Lisarb Energy assinou contrato de arrendamento de 20 MW para novos parques solares com a Raízen. A empresa deverá desenvolver quatro usinas de 5 MW para produzir 20 MW de potência. Duas usinas ficarão localizadas no Rio de Janeiro, uma em Goiás e outra no Distrito Federal. A expectativa é que a Lisarb coloque os parques em funcionamento até março de 2022. Os investimentos somam US$ 20 milhões e as obras devem gerar 200 empregos.

Gustavo Savelli, CEO da Lisarb Energy, conta que a empresa foi fundada em 2017 na Inglaterra e que o contrato com a Raízen será importante porque vai dar visibilidade para a desenvolvedora. “O contrato era importante para nós aparecermos no mercado”, explica. Ele conta que a Lisarb está em negociações com outros grupos para fechar mais um contrato de 40 MW em sete plantas de GD e que a expectativa é ter no ano que vem mais 200 MW em Geração Distribuída, o que a deixaria com 300 MW.

A Lisarb Energy já garantiu terrenos para desenvolvimento de plantas solares de 3 GW no Brasil. Ele conta que desde que a empresa foi fundada, ela buscou compreender o mercado nos anos seguintes para a partir daí poder desenvolver uma planta. A partir do meio de 2020, a empresa buscou contratos maiores. “Não quisemos projetos pequenos de 1 MW ou consórcios, quisemos GD como uma forma de investimento” salienta.

O executivo conta que a aprovação do março legal da GD, que tramita no Congresso Nacional, será importante e benéfica para o setor, uma vez que investimentos estão sendo represados por falta de segurança. Ele elogia o trabalho que vem sendo feito pelas associações setoriais. “Hoje a GD só não recebe mais investimentos e não é mais forte por causa da insegurança, isso atrapalha bastante”, avisa. A Lisarb trabalha com as propostas 2 e 3 no novo marco, mas espera que a proposta 2 seja a vitoriosa.

Ainda segundo Savelli, a crise hídrica atual confirma a importância da aprovação do PL da GD. Para o executivo, a modalidade vai ser muito importante na matriz energética brasileira, o que justifica um olhar para seus benefícios. O aumento nas tarifas que vem sendo registrado por conta da bandeira vermelha é um fator de equilíbrio no investimento, gerando estabilidade para os clientes.

Ainda na GD, a expectativa é que a Lisarb feche mais um contrato de 40 MW de GD para o próximo semestre. A Lisarb tem buscado estudar as características do mercado de autoprodução solar, de modo a refinar as propostas. Apesar dos contratos encaminhados na GD, a empresa também tem parques projetados para o ambiente de contratação livre para o ano que vem.