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Após a União Europeia lançar um ambicioso plano intitulado “Fit for 55” para reduzir as emissões de carbono em 55% até 2035 e conter o aquecimento global, a Wood Mackenzie publicou uma análise apontando que a Europa terá um grande desafio para implantar todas as medidas anunciadas para a transição energética e uma economia de baixo carbono.
Segundo a consultoria, a Europa está na vanguarda e o resto do mundo também deveria seguir o exemplo para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) o mais rápido possível. Não fazer isso significa que precisaremos recorrer a tecnologias caras e não comprovadas para retirar o CO2 da atmosfera no final deste século.
Entretanto, a consultoria aponta que alcançar essas metas nos próximos nove anos é uma tarefa gigantesca. As metas de longo prazo são admiráveis, mas implantar medidas políticas significativas e um roteiro setor a setor estabelecido hoje são ainda complicadas. Por outro lado, esses objetivos dão aos investidores o incentivo para começar a construir projetos, já que castos capitais, privados e públicos, estão dispostos a investir na descarbonização.
As melhores oportunidades, segundo Wood Mackenzie, estão centradas na construção da capacidade eólica, solar e de armazenamento necessária para que a meta de 2030 se torne uma realidade.
Ao definir uma redução de emissões de 55% nos níveis de 1990 até 2030, a UE poderia economizar até 8 bilhões de toneladas CO2 de emissões cumulativas. O projeto prevê, entre outros pontos, o aumento do uso de energias limpas —como solar e eólica—, estímulos para o uso de carros elétricos e o veto à fabricação de automóveis movidos a combustão a partir de 2035.