O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 de julho ficou em 0,72%, valor 0,11 ponto percentual abaixo do registado em junho, de 0,83%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para a composição do índice, sete tiveram alta de preços em julho. O maior impacto, com 0,33 ponto percentual e a maior variação, com 2,14%, veio da habitação, onde energia está inserido. Energia subiu 4,79%, mais que os 3,85% de junho, exercendo o maior impacto no IPCA-15 de julho, de 0,21 ponto percentual.
De acordo com o IBGE, apesar da bandeira vermelha patamar 2 vigorar desde junho, a partir de julho houve reajuste de 52% no valor dessa bandeira, que passou a cobrar R$9,492 a cada 100 kWh consumidos, mais que os R$6,243 cobrados anteriormente.
A variação do IPCA-15 para o mês é a maior desde 2004, quando o índice ficou em 0,93%. No ano, o índice acumula alta de 4,88% e, em 12 meses, de 8,59%, acima dos 8,13% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2020, a variação havia sido de 0,3%.