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A EDP Brasil deverá encerrar o ano de 2021 com um aporte de R$ 2 bilhões. No acumulado do semestre essa linha do balanço da companhia ficou em pouco mais de 50% desse orçamento que deverá ser executado conforme planejado. Contudo, esse volume poderá ser elevado em caso de novas aquisições que a empresa eventualmente analisa e que não fazem parte do programa de investimentos orgânicos da companhia.

“Os investimentos orgânicos neste ano serão de R$ 2 bilhões, fizemos pouco mais de R$ 1 bilhão nos seis meses e teremos sim no segundo semestre mais R$ 1 bilhão”, afirmou o CEO da empresa no país, João Marques da Cruz.

Segundo ele, os aportes planejados serão feitos para a continuidade da implantação de projetos em transmissão, nas redes de distribuição e em geração solar. Sobre aportes em outros ativos no mercado secundário, o executivo diz que a companhia faz seu dever de analisar ativos.

“Independente se ganharmos ou não fazemos análise de projetos tendo como foco nossa disciplina financeira, participamos de vários leilões e ganhamos um em julho, do lote 1, e depois ainda apresentamos proposta pela CEEE-T”, comentou ele em coletiva para falar dos resultados da companhia.

Segundo ele, a empresa avalia os ativos de transmissão que deverão ser colocados no leilão do final deste ano, mas não há uma decisão sobre a entrada para apresentar proposta. O executivo comentou que as prioridades da companhia são os aportes em redes de transmissão e em suas distribuidoras. Em geração, o foco está na solar, mas disse que outros aportes não são descartados sem citar nominalmente os caminhos. “Não sou capaz de dizer nunca, vai depender das circunstâncias”, resumiu.

2021
O resultado dos seis primeiros meses do ano foi classificado como bom pelo executivo. O melhor desempenho veio do segmento de distribuição até porque diante da crise hídrica atual, o resultado de geração ficou dentro do esperado pela companhia.

Ele disse que o segmento segue com o caixa pressionado por conta da geração térmica, mas que a empresa está sólida o suficiente para acomodar a posição de custos de energia mais elevados. O CEO da EDP Brasil ressalta que apesar deste momento ser propício ao aumento das perdas e da inadimplência ele vê uma situação controlada no que se refere às concessionárias da companhia.

Marques da Cruz destaca que a EDP possui um gerenciamento do GSF que ajudaram a potencializar o resultado até este momento. E que no segundo semestre a companhia não terá surpresas em relação ao déficit hídrico por conta dessa gestão que é feita em conjunto com a comercializadora do grupo.

“Os nossos melhores resultados estão na distribuição e nos demais negócios ficamos em linha com o que era possível este ano”, disse. “A atividade de geração não poderia ter dado números fantásticos, mas não foi negativo”, finalizou.