A Enel São Paulo reportou um lucro líquido de R$ 346,8 milhões no primeiro semestre de 2021, alta de mais de duas vezes ante os R$ 96,5 milhões do mesmo período de 2020. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou quase R$ 1,3 bilhão, alta 63,6%.

A receita bruta apresentou aumento de 21,5%, como resultado do reajuste tarifário anual (4,23%, efeito médio), aplicado a partir de 4 de julho de 2020 e do aumento no volume de energia distribuído no primeiro semestre de 2021 frente ao mesmo período de 2020.

O volume de energia vendida e transportada pelas redes da empresa aumentou 3,2%, para 20.560 GWh. Os indicadores de qualidade apresentaram piora, o DEC ficou em 7,25 horas e o FEC em 3,86 vezes, altas de 12,9% e de 14,2%, respectivamente. As perdas aumentaram para 10,53%, 0,4 ponto porcentual a mais quando comparado ao fechamento de junho de 2020.

Segundo a empresa, essa piora deve-se a restrições impostas às operações da companhia pela pandemia da Covid-19 e também consequência do agravamento da situação econômica. Os investimentos aumentaram 39%, para R$ 617,4 milhões e a dívida liquida da companhia subiu 46,3%, para quase R$ 5 bilhões.