A Enel CE registrou lucro líquido de R$ 276,2 milhões no primeiro semestre de 2021, um crescimento de mais de 150% ante os R$ 108,8 milhões dos seis primeiros meses de 2020. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 500,3 milhões, alta de 58,1%, aumento esse atribuído ao maior volume de energia distribuído no período, principalmente na classe residencial.
Já a receita bruta aumentou 23,3%, em razão do maior volume de venda e transporte de energia no mercado cativo e livre (9,5%) e do reajuste tarifário médio de 8,54%, aplicado a partir abril de 2021.
O volume de energia vendida e transportada pelas redes da empresa aumentou 9,5%, para 6.139 GWh. Os indicadores de qualidade apresentaram desempenhos diferentes. O DEC ficou em 14,06 horas, aumento de 3%. Já o FEC fechou o período em 5,45 vezes, queda de 9,2%.
As perdas aumentaram 2,01 pontos porcentuais, para 16,64%. A concessionária explica que esse resultado é consequência, principalmente, do agravamento da situação econômica decorrente da pandemia da Covid-19.
Os investimentos permaneceram relativamente estáveis em R$ 438,2 milhões na comparação com 2020. Os recursos foram destinados a projetos ligados à expansão, modernização e digitalização da rede de distribuição. A dívida líquida da companhia subiu 18,7%, para R$ 2,8 bilhões.