Devido às necessidades de expansão e modernização da geração e transmissão no Brasil, a Chesf mira expandir em quase 4 GW sua atual capacidade instalada, além da expansão em rede de transmissão.
A companhia já tinha anunciado aportes de R$ 15 bilhões em obras até 2030 e R$ 2,1 bilhões para expansão da geração e transmissão, já aprovados no plano da companhia de 2021-2025. A meta, segundo o diretor de Engenharia, Reive Barros, é que o “parque gerador da Chesf saia dos atuais 10,5 GW de capacidade instalada e chegue a 14,47 GW no final da década”.
Barros acrescenta que entre as oportunidades de expansão da geração é a diversificação do portfólio para eólica, solar e térmicas. Hoje é 98% do portfólio é focado em geração hidráulica e o objetivo é chegar a cerca de 70% em 2030.
Atualmente a estatal possui dois investimentos em eólica, na ordem de R$ 325,9 milhões, e dois projetos em solar, na ordem de R$ 223 milhões. “A expansão da transmissão é determinante e o foco são os projetos no Nordeste”, afirma o diretor ao lembrar de um dos gargalos que o Brasil ainda tem para escoar energia.
O planejamento em expansão e modernização da geração e transmissão que a Chesf mira se deve ao fato de que o Brasil precisará crescer 50 GW nos próximos 10 anos para atender a demanda de energia e incrementar mais de 37 mil km de redes de transmissão, segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2030.