A TotalEnergies fechou acordo de colaboração estratégica com a Amazon. Enquanto a empresa de energia abastecerá a de tecnologia com energia 100% renovável, a contrapartida é a de acelerar a transformação digital da companhia francesa.
Em termos de energia as empresas assinaram PPAs para um compromisso de 474 MW de capacidade renovável nos EUA e na Europa. A expectativa é a de expandir a cooperação no Oriente Médio e Ásia-Pacífico. Além de energia renovável faz parte do contrato soluções potenciais de energia de bateria.
De outro lado, a AWS será provedor de nuvem à TotalEnergies para acelerar sua mudança, impulsionando sua transformação de TI, a digitalização de suas operações e sua inovação digital. A empresa de energia também avaliará a tecnologia de computação de alto desempenho da AWS para acelerar fluxos de trabalho críticos e acelerar a inovação em seus negócios em todo o mundo.
A Total possui meta de chegar ao Net Zero até 2050 por meio de um portfólio de atividades em energias renováveis e eletricidade que deve representar até 40% de suas vendas até 2050. No final de 2020, capacidade bruta de geração de energia em todo o mundo foi de cerca de 12 GW, incluindo 7 GW de energia renovável. A meta é de atingir 35 GW de capacidade bruta de produção de fontes renováveis até 2025 e 100 GW até 2030.
Resultados
A TotalEnergies reportou no primeiro semestre um lucro de US$ 5,5 bilhões. No segundo semestre esse volume ficou em US$ 2,2 bilhões. O resultado ebitda ajustado da companhia foi de US$ 16,8 bilhões no semestre e de US$ 8,7 bilhões nos três meses encerrados em junho.
A maior parte dos resultados operacionais foram originados da atividade de exploração e produção de petróleo e gás. No semestre o ebitda desse segmento ficou em US$ 4,2 bilhões e no trimestre em US$ 2,2 bilhões. A divisão classificada como Gas, Renováveis e Energia contribuiu com US$ 1,9 bilhão no semestre e US$ 891 milhões no trimestre.
O Brasil aparece quando a empresa destaca o aumento de produção de hidrocarbonetos com o ramp up de projetos, além da Europa e África, no campo de Iara. E ainda, na venda de sua participação no gasoduto TBG.