O custo marginal de operação está no mais alto patamar dos últimos anos, o valor apresentado nesta sexta-feira, 30 de julho. A média para o mês de agosto está em R$ 2.550,34/MWh em todo o país e reflete os valores para os patamares de carga pesado, médio e leve ao longo das cinco semanas operativas do próximo período. Com isso, toda a disponibilidade de térmicas no país será despachada por ordem de mérito ou inflexibilidade.

Os volumes variam a cada semana operativa. De acordo com as estimativas apresentadas na semana 1 e 5 serão cerca de 16.450 MW médios, na 3 e 4 são 15.470 MW médios e na segunda mais de 17 mil MW médios.

Outro dado importante apresentado é a previsão de vazões para o país. Os patamares apresentados em julho continuam em agosto sendo abaixo da média de longo termo. No Norte está o volume mais elevado com 80% da MLT, o Sudeste/Centro-Oeste vem a seguir com energia natural afluente a 58% da média histórica. No Sul e no Nordeste os índices são de 42% e de 44%, respectivamente.

Um estudo para o mesmo de setembro aponta que a maior parte dos cenários indica ENA abaixo de 70% da MLT no SE/CO e no Sul, no Nordeste abaixo de 50% e no Norte entre 79% e 90% da média histórica de longo prazo.

A estimativa do ONS para o final de agosto em termos de armazenamentos é de 21,4% no Sudeste/Centro-Oeste o menor entre os quatro submercados. No sul a expectativa inicial é de que cheguem a 25,6%, no Nordeste a 49% e no Norte 74,1% da capacidade total.

Como apresentado na tarde de quinta-feira a carga deverá crescer 4,6% na comparação com mesmo mês de 2020. O incremento estimado é de 4,2% no SE/CO, de 3,6% no Sul, 7,6% no NE e de 3,7% no Norte. Apesar do mês mais frio em agosto, essa projeção reflete a continuidade da recuperação econômica do país.