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A edição de julho do Energy Report aponta para a deterioração significativa das condições de suprimento de energia elétrica em relação ao mês passado, e mostra que no cenário de demanda mais elevada, de 9% até dezembro, a necessidade de racionamento ficará entre 2.7% e 6.8% da carga de setembro a novembro.

A publicação mensal da PSR recomenda a análise imediata de alternativas para redução do consumo nas horas de ponta, inclusive no mercado regulado, por meio de um programa voluntário de resposta pela demanda com incentivo financeiro na forma bônus por redução de consumo.

O relatório sugere a contratação emergencial de geração para dar maior segurança ao sistema, por meio de contratos de dois a quatro anos com entrega contínua a partir dos próximos meses. E também que o Operador Nacional do Sistema Elétrico utilize procedimentos operativos e recursos humanos e técnicos para a gerir o sistema com reduzida margem de reserva operativa. Nesse processo, reforça a consultoria, a comunicação com a sociedade sobre a gravidade da crise deve ser feita de forma transparente e frequente.

O documento atualiza as análises de risco de suprimento feitas na edição anterior, quando foram avaliadas as condições de atendimento de julho a dezembro, e acrescenta novas avaliações em relação a risco e atendimento de ponta.

Nos cenários de atenção considerados no estudo, no que diz respeito a eventuais violações de reserva e de corte de carga, haveria maior tranquilidade de suprimento de ponta considerando a demanda projetada no Programa Mensal de Operação do ONS. No cenário de demanda mais alta, a análise aponta problemas significativos de atendimento à potência.

“As análises de suprimento aqui apresentadas dependem da hipótese de que as hidrelétricas com reservatórios têm ampla capacidade de modulação de potência. As informações públicas sobre estas usinas não indicam que há restrições em sua flexibilidade operativa”, destaca o relatório, acrescentando que se houver restrições para hidrelétricas de grande porte o risco de suprimento de potência pode ser maior do que o projetado no estudo.

A PSR também destaca que não está claro como a geração distribuída é representada nas previsões de demanda usada nos estudos de planejamento da operação. “Como grande parte dessa geração é solar, os balanços de energia e potência podem ser bastante influenciados pelo ritmo do seu crescimento.”