O novo boletim mensal da Climatempo já está disponível na Biblioteca do Portal CanalEnergia. Esse mês o informativo aborda o tema “Mudanças Climáticas: O que esperar para a geração eólica nacional?”.

Baseado nos dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, o boletim destaca que a geração eólica é capaz de suprir 10,6% de toda geração elétrica do Brasil atualmente, fato que não acontecia em 2001, quando a energia eólica representava somente 0,1% de toda energia gerada no país. Naquela época, as hidrelétricas eram responsáveis por praticamente toda a geração de energia e os reservatórios estavam com seus níveis bastante reduzidos.

Episódios como este, ocorrido em 2001, ajudaram no incentivo às fontes alternativas de energia no Brasil, como o crescimento da energia eólica, principalmente na região Nordeste, que já se encontra em quase autossuficiência para atender sua demanda energética. Vale destacar que no dia 12 de Julho deste ano, a energia eólica bateu um novo recorde de geração instantânea de quase 12 GW, volume suficiente para atender 106% de toda a demanda do subsistema do Nordeste.

Outro ponto destacado no informativo, é como o clima pode ser capaz de interferir na geração de energia eólica. Os períodos mais favoráveis à esse tipo de geração, segundo o boletim, são o inverno e a primavera, principalmente entre os meses de agosto e setembro. No litoral norte do Nordeste, a intensificação dos ventos alísios contribui para a geração de energia eólica, entretanto, esta é uma região fortemente afetada pela dinâmica e interação das características da Zona de Convergência Tropical (ZCIT).

E por fim, no contexto de aquecimento global e mudanças climáticas, o setor de energia renovável vem ganhando destaque. Especialmente no Brasil, onde o desenvolvimento do setor eólico é considerado como uma das principais metas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa no âmbito nacional.

Para saber mais detalhes, acesse o portal da Climatempo e nossa Biblioteca , além de acompanhar as novidades, toda quarta-feira, ao vivo, no CanalEnergia Live.