Com tíquete médio dos contratos em alta histórica, o volume energético de negócios no Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia atingiu 10.317 GWh em julho, queda de 11,5% na comparação com mesmo período do ano passado e de 35,7% em relação ao mês anterior.

Ao todo foram 2.465 contratos, retração de 48% em relação a junho e de 18% em comparação com o mesmo mês de 2020, atingindo um volume financeiro total de R$ 3,11 bilhões. O ativo com maior liquidez foi SE CON MEN SET/21, com 286,6 mil GWh negociados em 294 contratos e preço entre R$ 497/MWh a R$ 568/MWh.

O segundo mais operado foi SEN CON MEN AGO/21, com 92 mil GWh em 71 contratos e MWh entre R$ 550 e R$ 576,3. Já o 3º mais líquido foi SE CON MEN NOV/2187, com 6 mil GWh distribuídos em 78 contratos e valor do MWh entre R$ 451 e R$ 517.

Cabe destacar que foi a primeira vez que um ativo de energia incentivada ficou entre os três mais negociados em quantidade de contratos. O produto SE I5 JUN/21, ainda no início de julho, contou com 93 contratos, porém, negociou 62,5 GWh, bem inferior a esses demais.