Em teleconferência ao mercado nessa quinta-feira, 12 de agosto, o CEO da Taesa, André Moreira, reafirmou a posição da companhia como consolidadora no mercado de transmissão e que está avaliando todas as oportunidades no radar, como nos próximos leilões do governo, em dezembro e no começo de 2022, na venda da Celg-T, prevista para outubro, além de oportunidades no mercado secundário.
“Cada leilão é um jogo novo e temos aprendido muito com os movimentos e evoluções significativas dos últimos certames, em que chegamos a ser a segunda oferta em três lotes, o que para nós é muito significativo”, comentou o executivo.
Segundo Moreira, as lógicas das últimas competições trazem algumas premissas a serem rediscutidas no planejamento estratégico, o que é feito regularmente, mas descarta o ingresso ou atenções da empresa para novos segmentos fora de seu core business.
“Estamos estudando fortemente esses leilões e faremos nosso melhor para arrematar lotes”, pontua, acrescentando que tem visto um mercado relativamente aquecido também para fusões e aquisições, avaliando “tudo que for possível”.
Obras
Já o diretor executivo de Implantação da transmissora, Luis Alves, destacou que o aumento da produção de eólicas e solar no Nordeste irão exigir cada vez mais investimentos no escoamento dessa energia para o centro de carga Sul-Sudeste, prevendo-se grande volume de aportes no segmento até 2030. “São crescimentos paralelos e a diversificação das fontes energéticas no Brasil irá contribuir ainda mais para a necessidade de crescimento da transmissão”, salienta Alves.
Quanto aos projetos em andamento, a Taesa avança com seis construções, sendo Janaúba, linha de 542 quilômetros e três subestações entre Minas Gerais e Bahia, a mais avançada com 98% de evolução física dos trabalhos, prevista para ser entregue nas próximas semanas. “Nosso foco tem sido a conclusão das obras dentro do cronograma dos projetos, mesmo com os impactos da pandemia”, conclui o executivo.