A Copel fechou o segundo trimestre com lucro superior a R$ 1 bilhão, alta de 37% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano a estatal apresenta ganhos 14,5% menores ao registrar lucro de R$ 1,8 bilhão. O resultado Ebitda, incluindo operações continuadas, ficou em R$ 1,5 bilhão, queda de 12%. No ano o resultado apresenta estabilidade em R$ 2,8 bilhões. A margem Ebitda recuou na base trimestral de 37,6% para 27,9% e no ano de 32,6% para 27,1%.

Já o Ebitda ajustado, excluídos os itens não recorrentes, atingiu R$ 1,4 bilhão no trimestre, montante 47,1%
superior aos R$ 974,4 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Esse crescimento, explicou a empresa, deve-se, sobretudo, à comercialização de 507 GWh de energia produzida pela UTE Araucária, que tem sido chamada a despachar pelo ONS.

A receita operacional liquida movimentou R$ 5,4 bilhões, subindo 18,5%. No ano o índice é de crescimento, passou de R$ 8,6 bilhões em 2020 para R$ 10,4 bilhões no acumulado de 2021.

O mercado fio da empresa no trimestre avançou 12,2% e no ano mais que dobrou de volume, para pouco mais de 30 mil GWh. Já os indicadores de qualidade da distribuição DEC e FEC ficaram em 3,65 horas e 2,64 interrupções.

Os investimentos somaram R$ 518,4 milhões no trimestre e nos seis meses de 2021 acumulam R$ 963,3 milhões, aumento de 24,9% na comparação com o mesmo período de 2020.

O total da dívida consolidada da Copel somava R$ 9,6 bilhões em 30 de junho de 2021, queda de 3,4% em relação ao montante registrado em 31 de dezembro de 2020.