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Os preços das turbinas eólicas devem aumentar em até 10% nos próximos 12 a 18 meses. Esse movimento é devido a aumentos nos preços das commodities, custos de logística e desafios relacionados ao coronavírus. Essa é a análise da consultoria Wood Mackenzie e vem em um relatório da empresa.

Verificou-se aumento nos preços do aço, cobre, alumínio e fibra, juntamente com um aumento de quatro vezes nos custos de logística, esses fatores levaram à elevação dos preços das turbinas nos últimos seis meses e a tendência é de que esse caminho continue pelos próximos quatro a cinco trimestres.

Esse aumento de preços já havia sido citado pela fabricante Aeris em sua teleconferência de resultados. A empresa já notou essa elevação durante o ano e que esse fator tem levado a incertezas sobre o investimento de empreendedores em novos projetos, pelo menos neste ano.

De acordo com a Wood Mac, os fabricantes de turbinas e fornecedores de componentes enfrentam pressões tanto do lado de aumentos de custos quanto a redução da demanda nos próximos dois anos devido à eliminação de incentivos nos EUA e na China. Mas, diz que, apesar deste aumento nos custos, espera que os preços das turbinas voltem aos níveis normais até o final de 2022.

No futuro, a consultoria aponta que se a capacidade de componentes de capital crítico e matérias primas não se expandir nos próximos dois anos, a indústria de turbinas eólicas encontrará restrições de fornecimento que podem representar problemas para as metas de descarbonização em nível de país. E aponta que há risco de escassez em termos de produção de capacidade da nacele para segmento offshore, fibras de carbono, semicondutores, entre outros componentes.