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A Engie foi selecionada entre as cinco maiores corporações em energias renováveis que se relacionam com startups, segundo o ranking da plataforma Top 100 Open Startups. Essa plataforma divulga a seleção das empresas que mais praticaram inovação aberta com startups no país em 2020, a partir de dados gerados pelo próprio mercado.
A companhia foi selecionada ao lado da Raízen, Neoenergia, Solví e CTG na categoria energias renováveis. Foram identificadas 32 corporações que praticam open innovation com startups no Brasil, sendo que 19 delas se relacionaram pela primeira vez no último ano. No total, as corporações do setor estabeleceram 420 relacionamentos de negócios com 213 startups no período, um crescimento de 145% em relação à edição 2020.
Juntos, os 420 relacionamentos de negócio movimentaram diretamente cerca de R$ 52 milhões, contra R$ 13 milhões no ano anterior. O impacto indireto em benefícios para ambos os lados e para o setor como um todo, certamente, é muitas vezes superior a esse número. Em relação aos parceiros, a maior parte dos recursos foram destinados aos hubs IndTechs (22%), ProductivityTechs (18%), e AgriTechs (18%).
Segundo o gerente de Inovação da Engie Brasil, Carlos Gothe, a Engie já vem mantendo o relacionamento com startups desde o ano de 2018, quando começou a colocar desafios a esse segmento. Desde então foram 17 iniciativas que vêm crescendo anualmente.
No momento são sete iniciativas em andamento entre diferentes categorias, como análises de estabilidade de barragens, como automatizar essa atividade e outras que não estão apenas relacionadas a energias renováveis. Das 17, conta Goethe, sete são focadas em energias renováveis em áreas distintas como eólica, solar e baterias.
“Para 2022 já há seis projetos que deverão ser iniciados com uma previsão de aporte de R$ 6 milhões. Nossa ideia é de continuar nesse ciclo crescente”, comentou ele em entrevista à Agência CanalEnergia. Serão projetos relacionados a energias renováveis com foco em manutenção, automação e controle, buscando aperfeiçoamento e digitalização”, acrescentou.
Segundo Gothe, nesse período a Engie investiu cerca de R$ 35 milhões em iniciativas com startups em inovação aberta. A expectativa de retorno desses projetos deve ficar entre três a sete anos.