A Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética aprovou em reunião extraordinária nesta quarta-feira, 25 de agosto, a operação das usinas hidrelétricas Sobradinho e Xingó com vazão média mensal máxima de 1.100 m³/s em agosto. A decisão, segundo nota do Ministério de Minas e Energia, está entre as medidas de enfrentamento da atual conjuntura, para preservar os usos da água, o suprimento de energia aos consumidores e a governabilidade das cascatas hidráulicas.

A Creg, que é responsável pela gestão da atual crise hídrica, deve deliberar nas próximas reuniões sobre a operação das hidrelétricas da bacia do rio São Francisco para os meses de setembro, outubro e novembro de 2021, e também sobre as flexibilizações de regras operativas relacionadas aos níveis mínimos de armazenamento dos reservatórios dessas usinas.

As decisões do colegiado, que é composto por representantes de diferentes órgãos do governo, tem caráter obrigatório e devem ser tratadas com prioridade por todas as instituições, lembrou o MME.

No dia 3 de agosto, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico manteve a vazão de 1.000 m³/s para Sobradinho e de 950 m³/s para Xingó durante o mês de agosto, a pedido do Operador Nacional do Sistema Elétrico. A Chesf, que é detentora das usinas, informou na época que as defluências de Xingó poderiam variar de acordo com a necessidade de atendimento ao Sistema Interligado Nacional.