A produção do pré-sal no mês de julho totalizou 2,806 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente), sendo 2,221 MMbbl/d de petróleo e 93,1 MMm³/d de gás natural. Com isso, superou a produção de agosto de 2020, até então a maior já registrada, quando foram produzidos 2,776 MMboe/d. Segundo o balanço feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a produção do pré-sal teve origem em 130 poços e correspondeu a 71,6% do total produzido no Brasil.
O destaque foi a produção nacional de gás natural, que totalizou 139 MMm3/d de gás, superando o recorde registrado em janeiro de 2020, quando foram produzidos 138,7 MMm3/d. O gás também registrou um aumento de 2,5% em comparação com o mês anterior e de 6,8% se comparado a julho de 2020. A produção nacional totalizou 3,920 MMboe/d, sendo 3,045 MMbbl/d de petróleo.
Neste mês de julho, os campos marítimos produziram 97,1% do petróleo e 82,5% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 92,8% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil.
Aproveitamento do gás
Em julho, o aproveitamento de gás natural foi de 97,5%. Foram disponibilizados ao mercado 56,1 MMm³/dia. A queima de gás no mês foi de 3,5 MMm³/d, um aumento de 12,4% se comparada ao mês anterior e uma redução de 12,1% se comparada ao mesmo mês em 2020.
O campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de gás natural, registrando 42,3 MMm3/d do insumo.