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O mercado de baterias segue forte no mundo e agora mira o Brasil, tanto pelo potencial de geração de energias renováveis, quanto pelo grande mercado da indústria automotiva e de construção naval. A Noruega, um dos principais países europeus nesse segmento acredita que futuramente possam surgir grandes oportunidades de parceria e negócios no mercado local.
Em evento online promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Noruega (NBCC, sigla em inglês), empresas especializadas nesse setor apresentaram suas aplicações e como elas podem se adequar à realidade brasileira.
Hoje a Noruega é o país que tem o maior market share para veículos elétricos do mundo com grande desenvolvimento desses equipamentos. Por outro lado, o Brasil ainda é visto como um mercado de nicho.
Segundo dados da Bloomberg New Energy Finance, o mercado de baterias de lítio deve quintuplicar nesta década e as vendas, que hoje estão em torno de US$ 20 bilhões, deverão chegar a US$ 100 bilhões. Para o presidente da NBCC, Fernando Delapuerta, a demanda por baterias está prestes a disparar nas próximas décadas, mas resta ainda a dúvida se a cadeia de suprimentos será capaz de produzir as matérias-primas, processá-las e entregá-las de acordo com os padrões de sustentabilidade.
“Aos poucos as baterias vão penetrando nosso dia a dia. Elas já são usadas em todo tipo de eletrônicos e até nos carros elétricos (…), mas temos a extração da matéria-prima e a durabilidade dessas baterias, que são duas questões que todas as startups do mundo estão tentando melhorar, assim como a reciclagem dessas baterias”, avalia o executivo.
Ele acrescenta que no atual contexto de transição energética em que o Brasil está inserido, as baterias terão um papel fundamental na combinação com as energias renováveis intermitentes, permitindo maior penetração de energias limpas na matriz.