A Zletric conseguiu atrair investimentos em tempo recorde. Ao atuar com o modelo Energy as a Service, a startup chamou a atenção de 207 investidores e levantou R$ 5 milhões ao oferecer uma solução inteligente para recarga de veículos elétricos e híbridos fornecendo energia por meio de uma rede que abrange espaços comerciais e residenciais em diferentes localidades do país. A captação ocorreu via plataforma CapTable, um hub de investimentos em start ups do Brasil e que tem a StartSe como sócia.
Com essa proposta, a Zletric garantiu o aporte durante apenas uma hora e meia, se tornando o novo líder no ranking de fechamento de captação em investimentos coletivos no país, com uma média de R$ 55.555 captados por minuto. A proposta com este novo aporte é aumentar o número de pontos de recarga, o que pode acelerar ainda mais a aderência dessa espécie de veículo por parte dos brasileiros.
O valor captado pela Zletric será destinado ao plano de expansão da startup que pretende triplicar o negócio e se tornar referência deste mercado que está em plena expansão em todo o cenário nacional. A empresa contabiliza ter instalado mais de 100 estações e pretende entregar mais de 300 até o final do ano, em diferentes estados.
De acordo com o CEO da Zletric, Pedro Schaan, para o morador que tem carro elétrico não ter que investir em uma estação, que custaria em torno de R$10 mil, a empresa faz o investimento e aluga por R$169 mensais. O abastecimento é registrado conforme o usuário na central, sem interferência de qualquer funcionário, evitando assim questionamentos por parte de outros condôminos.
O CEO da Zletric afirma que 48% do recurso será investido no que é considerado mais importante para o crescimento da start up: a expansão da rede, a fabricação de novos equipamentos e a instalação das estações em pontos estratégicos do país. Schaan ainda explica que outros 22% do valor serão destinados a vendas e marketing, visando expandir a imagem da startup e aumentar a procura pelas soluções oferecidas. O restante do valor será utilizado para os demais custos que vão sustentar as operações nos próximos dois anos.