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O Índice de Energia Elétrica (IEE), composto por empresas do setor, teve um tombo de 3,08% nesta quarta-feira, 8 de setembro, refletindo a turbulência política e a preocupação do mercado com a pauta econômica do Brasil. A retração ocorre diante do aumento da tensão institucional, após falas do presidente Jair Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal (STF) durante atos ocorridos em 7 de setembro.

O destaque negativo ficou com as ações da Eletrobras (ELET3), que derreteram 9,31%, sendo um dos papéis com pior desempenho na bolsa. As ações da Copel (CPLE6) também sentiram a instabilidade institucional, fechando o dia com queda de 4,07%. Entre as transmissoras, a Isa Cteep (TRPL4) recuou 2,98%.

Essas quedas foram verificadas no mercado de capitais em geral, não apenas no setor elétrico. O Ibovespa fechou o pregão com uma queda ainda pior do que o IEE, ficou em 3,75%, a 113.413 pontos. Na análise do economista-chefe da gestora de recursos Greenbay Investimentos, Flavio Serrano, o mercado financeiro reagiu muito mal à instabilidade política das manifestações do Dia da Independência e aos desdobramentos políticos que seguiram posteriormente.

“As manifestações do 7 de setembro e as respostas, principalmente do STF um pouco mais incisivas, derrubaram todos os ativos”. Ele lembrou que o dólar subiu quase 3% e quase nenhum ativo conseguiu se proteger das fortes oscilações após um dia muito agitado politicamente.

Segundo Serrano, as empresas do setor elétrico costumam acompanhar o Ibovespa amortecendo os movimentos de alta e de queda. Todavia, em relação à Eletrobras, o analista explica a queda dos papéis da companhia pelo fato de que aumento das tensões políticas “reduzem as chances de uma privatização em curso”.