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A Apolo Asset, braço de gestão de recursos da holding Apolo Energia, lançou seu primeiro fundo de investimentos focado em projetos de geração solar distribuída na modalidade compartilhada. O plano do FIP Polaris é aplicar até R$ 500 milhões em 30 projetos envolvendo usinas fotovoltaicas em Minas Gerais, numa capacidade instalada que pode chegar a 100 MWp até 2023.

De acordo com a companhia, a iniciativa proporcionará uma redução média na conta de luz entre 12% e 20% a segmentos como padarias, restaurantes, churrascarias e outros estabelecimentos de pequeno e médio porte. Também serão contemplados consumidores individuais, reunidos em consórcios ou cooperativas.

Em entrevista à Agência CanalEnergia, o diretor da Apolo Renováveis, Rodrigo Leite, disse que a maioria das unidades entrarão em operação no ano que vem e que as primeiras fazendas solares serão finalizadas até o fim do ano. O padrão é entre 5 a 10 hectares e 2,5 MW a 5 MW de potência em clusters estratégicos para otimizar a implantação, operação e manutenção das unidades.

Segundo o executivo, foram analisados mais de 400 projetos desde 2017 usando a expertise da companhia, que reúne profissionais com experiência tanto de mercado financeiro quanto do setor elétrico, além de ter escala para ser competitiva num mercado pulverizado entre muitas empresas de menor porte mas que está muito aquecido.

Momento é propício para energia solar não só pela necessidade de expansão da oferta e redução de custos aos consumidores mas pelo próprio mercado de capitais. Os investidores têm buscado a diversificação e pelo viés macroeconômico há uma liquidez muito forte atrás desses projetos, avalia Rodrigo Leite

Leite também salienta que por questões de regulamentação do setor as UFVs só poderão gerar energia para consumidores dentro da mesma área da sua concessionária, no caso a Cemig, e que a Apolo ficará responsável pela performance e monitoramento do ativo, por meio de sua unidade de operação e controle de qualidade, que pode envolver também parceiros da área de comercialização.

Já o sócio fundador da Apolo Energia e Chief Investment Officer (CIO) da Apolo Asset, Pedro Camanho, destacou que o fato do fundo pertencer à empresa contribuiu de forma decisiva para a captação dos recursos entre 28 investidores, com regras de três anos para que o aporte seja realizado e de cinco anos para o desinvestimento.

“Vamos chamar o investimento à medida da necessidade. Não estamos falando de uma gestora de ativos solo mas de um ecossistema com amplo conhecimento do setor”, define o executivo.

Quanto a planos de expansão a ideia é lançar mais dois a três produtos no mercado, olhando a expansão em GD e no mercado livre envolvendo solar e parques híbridos com eólicas, com esforços concentrados Sudeste mas abarcando também projetos no Nordeste.