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O Governo do Estado e a Petrobras assinaram nesta sexta-feira, 10 de setembro, o protocolo de intenções para a cessão de áreas do Polo GasLub- o antigo Comperj – em Itaboraí. Na cerimônia, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque ressaltou que a economia do estado tem estreita relação com a área de óleo e gás, já que o estado é o maior produtor desses energéticos do país, além do esforço do governo para que o setor fique cada vez mais competitivo.
Albuquerque citou ainda o novo Mercado do Gás, em que espera mais competição e preços mais baixos. ” A implantação desse novo polo é o exemplo do que se espera e se pode alcançar com o desenvolvimento do mercado de gás natural do país”, afirmou.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e a Petrobras também assinaram protocolo de intenções para realização de ações e estudos para o GasLub. De acordo com o o vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, Firjan, Senai e SESI, darão suporte na capacitação profissional e oferta de serviços para empregados, além de produzir estudos de desenvolvimento para a região do leste fluminense.
O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, reforçou o prazo de entrada em operação da Unidade de Processamento de Gás Natural do Polo GasLub, em 2022. “A unidade já é um ativo de alta importância estratégica para a nossa empresa, para o Rio de Janeiro e para o Brasil”, comenta.
A UPGN será responsável pelo processamento do gás do pré-sal transportado até o local, que virá pelo Rota 3. Esse gasoduto terá capacidade para escoar e processar diariamente 21 milhões de metros cúbicos de gás do pré-sal. O gás que o polo vai entregar também poderá ser usado em geração de energia e calor, que poderão atrair indústrias para se abrigar na região.
A Petrobras também estuda a possibilidade de construir uma UTE em parceria com investidores para geração de energia a partir do gás do pré-sal processado no GasLub. A estatal tem várias térmicas no estado. O presidente da petroleira também reforçou que a incerteza jurídica não pode atuar no setor por demandar grandes investimentos com retorno no longo prazo.
Ainda a cerimônia, o governador do estado, Cláudio Castro (PL), salientou a retomada do diálogo e dos investimentos da Petrobras no estado e o desejo que a cadeia de óleo e gás cresça mais na importância da economia fluminense. Castro também celebrou o fim da judicialização entre as partes sobre taxação do gás em alto mar, que permitiu o pagamento de R$ 1,8 bilhão . “Isso inaugurou um novo tempo de diálogo e parceria e talvez o tempo de a Petrobras entender a importância dela para nosso estado”.