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A gestão dos recursos hídricos em 2022, por conta da escassez de água desse ano e da imprevisibilidade das chuvas no ano que vem, foi salientada por diretores da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico na reunião realizada na última segunda-feira, 13 de setembro. Na reunião, o superintendente de Regulação de Usos de Recursos Hídricos da Agência, Patrick Thomas, fez uma apresentação sobre a atuação da agência durante a crise hídrica.

O diretor Oscar Cordeiro Netto frisou que a atenção não deve ser dedicada apenas este ano. “Temos que ficar bastante atentos, vigilantes porque a depender do período chuvoso que se inicia a partir de outubro, se não for generoso temos riscos importantes de administrar situações complexas para o ano que vem”, avisa.

De acordo com ele, a questão hidroenergética é um dos desafios para os próximos anos, em que a demanda por água cresce, com uma maior variabilidade das chuvas e sem a construção recente de grandes reservatórios de acumulação.

A diretora-presidente da ANA, Christianne Dias, lembrou que desde 2013 tem se observado secas em várias regiões, o que pede o acompanhamento mais frequentes das condições hídricas. Ela também pediu atenção para os reservatórios em 2022. ‘No ano que vem continua o desafio”, observa. Já o diretor Vitor Saback também salientou o comportamento da ANA este ano, considerado por ele como duro, de muito trabalho. “A demanda por água é contínua e crescente e as incertezas sobre a oferta existem. A ANA é chamada para atuar nesse momento para que ele não ocorra mais”, frisa.

Durante a apresentação, o superintendente da agência deixou claro que essa não é a pior crise hidrológica na maioria dos reservatórios do país, como Sobradinho (BA), Serra da Mesa (GO) e Tucuruí (PA), mas que na Região Hidrográfica do Paraná o cenário era outro, com os piores resultados da média histórica. Thomas também afastou na bacia risco de falta de água para consumo ou restrição hídrica, com exceção aos rios meia Ponte e Piancó , em Goiás.

Já para os usos não consuntivos, foram citados os impactos como a paralisação da hidrovia Tietê-Paraná, na área de turismo e lazer e na geração de energia.