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As empresas ligadas ao setor do alumínio no Brasil ainda avaliam como podem aderir ao programa de Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica (RVD) com o deslocamento ou redução da demanda de energia nos horários de pico para assegurar a manutenção da segurança energética no país.
A indústria do alumínio, por meio da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), desde o início apoiou a iniciativa do Ministério de Minas e Energia (MME) e ressaltou que a iniciativa deveria ser acompanhada de uma regulação setorial que leve em conta os incentivos econômicos que garantam equilíbrio e competitividade.
Segundo Janaina Donas, presidente da entidade, a Abal segue em diálogo com as autoridades a fim de colaborar no aprimoramento das regras e no detalhamento das propostas do RVD, de forma a garantir a sua efetiva implementação. Entretanto, ainda é recente para uma decisão conjunta do setor, de modo que as companhias ainda avaliam internamente como poderão contribuir na atual conjuntura.
“Neste momento, as empresas associadas à Abal avaliam a adesão ao RDV de forma individual, levando em conta as características de sua operação, seu consumo e capacidade de autogeração de energia.”
O mais recente exemplo de uma decisão individual foi da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que aderiu ao programa de Redução Voluntária de Demanda. Segundo a empresa, a participação não impactará a produção de alumínio, já que a empresa realizará apenas um deslocamento da demanda do SIN durante as horas do dia.
Apesar do perfil de consumo eletrointensivo do setor, a maior parte da indústria ligada ao alumínio contribui na estruturação do sistema, por meio da viabilização de investimentos em autogeração.