A Renova anunciou acordo para a venda do Complexo Hidrelétrico Serra da Prata (ESPRA). A venda foi fechada junto ao fundo Vinci Partners por R$ 265,8 milhões por três PCHs na Bahia com capacidade de geração de 41,8 MW. Assim, a geradora em recuperação judicial deixa a fonte hídrica, mantendo o foco em eólica e solar.
Segundo a Renova, os recursos obtidos na transação serão destinados a quitação de dívida junto ao banco BTG, quitação de dívidas sujeitas à recuperação judicial e reforço do capital de giro.
Na semana passada, a empresa já havia formalizado a assinatura dos contratos para a venda de 51% da Brasil PCH, empresa com capacidade de geração de 291 MW. A venda foi realizada para a BSB Energética e Eletroriver, acionistas minoritários que exerceram o direito de preferência previsto no acordo de acionistas. A transação foi de R$ 1,1 bilhão. Segundo a Renova, as vendas de ativos hídricos reduz em cerca de R$ 1 bilhão sua dívida.
Em eólica, a empresa possui o complexo Alto Sertão III com 155 aerogeradores. As obras foram retomadas e a previsão é de entrada em operação em meados de 2022, conforme disse o CEO da companhia. O projeto terá capacidade de gerar 432,7 MW. A empresa detém ainda projetos solares.
Em outra frente a empresa já havia informado na semana passada que não houve interessados na UPI (Unidade Produtiva Isolada) Mina de Ouro que tinha sido colocada em leilão por meio da venda de ações da SF 120 Participações Societárias, conforme previsto no Plano de Recuperação Judicial das Sociedades Consolidadas do Grupo Renova aprovado pelo MM. Juíz da 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial do Foro Central Cível do Estado de São Paulo.