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A previsão de expansão da carga para o fechamento do ano está em linha com a segunda revisão quadrimestral. A estimativa foi apresentada neste primeiro dia de reunião do Programa Mensal de Operação para outubro. Enquanto a revisão projetou uma carga de 69.940 MW médios, o ONS aponta para 69.927 MW médios, em ambas, crescimento de 4,6% na comparação com o ano de 2020.

No mês de outubro o volume indicado é de 72.113 MW médios, alta de 1,3%, quase meio ponto porcentual estimados pela revisão quadrimestral. E a tendência para novembro é de que o índice de crescimento da carga fique em 3% na comparação com 2020.

No maior submercado, o Sudeste/Centro-Oeste, e que tem a situação mais crítica em termos de armazenamento, a estimativa para outubro é de aumento de 0,4%. Já em novembro a previsão aponta para expansão de 2,3%. Para o acumulado do ano a carga deverá ficar 4,1% mais elevada quando colocada ao lado de 2020, esse indicador é 0,1 p.p. abaixo da estimativa da revisão quadrimestral vigente.

Já para a região Sul, os dados seguem a mesma tendência, mas o crescimento é estimado incialmente em 1,6% no mês de outubro e de 1,3% em novembro. No acumulado de 2021 está em 4,1% ante uma estimativa da revisão quadrimestral de 4,4%.

Estão no Nordeste e Norte os crescimentos mais expressivos quando comparado ao que se esperava para 2021. No primeiro a previsão do ONS é de que a carga alcance alta de 6,2% ante os 5,7% da revisão quadrimestral. No mês de outubro é esperado aumento de 3,5% e em novembro é de 5,8%. No segundo é de 6,9% no ano, 2,7% em outubro e 5,1% em novembro.

O operador ainda não notou o montante de redução da demanda por energia que foi iniciada neste mês. Segundo avaliação apresentada nesta quinta-feira, 23 de setembro, ainda são pequenas as reduções em comparação com o tamanho do sistema. O efeito ainda não foi percebido nem quanto ao programa de redução no mercado livre quanto no regulado, até porque no regulado a percepção do benefício ainda será sentido no mês de janeiro.

Apesar disso, a perspectiva do ONS é de que a RVD tenha o impacto na carga. Contudo, não há dados para mensurar esse efeito pelo pouco tempo que o programa entrou em vigor.