As startups voltadas para o setor de energia já receberam US$ 66,4 milhões em 2021, segundo um levantamento feito pelo Distrito Mining Report EnergyTech 2021, realizado pelo Distrito Dataminer com apoio da consultoria KPMG. Hoje o Brasil possui 157 energytechs, como são chamadas essas startups . Juntas, elas receberam mais de US$ 85 milhões desde 2015.  O volume foi repartido depois de  52 rodadas de investimentos.

Segundo o estudo são seis os grupos. A categoria com maior representatividade é a de Energia Renovável, que concentra 36,3% das transações. Em seguida, temos Gestão Energética, com 19,7%. Com 23 startups cada, temos Eficiência Energética, com 14,6%, e Internet da Energia, com 14,6% das negociações. Completando a série as categorias Mercado de Energia (8,9%), direcionada às startups que operam na comercialização livre de energia e Baterias (5,7%).

No que diz respeito a investimentos, a categoria com maior número de energytechs é também aquela que tem recebido maior atenção dos fundos de venture capital. Desde 2015, foram mais de US$ 62 milhões captados pelas startups que estão empenhadas em gerar energias renováveis.

“O número crescente de startups e investimentos no setor muito provavelmente se deve à crescente gama de problemas encontrados para a instauração de uma nova matriz energética”, afirma Gustavo Araújo, CEO e cofundador do Distrito.