Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Genial Energy está com um plano de expansão  para a fonte solar fotovoltaica na modalidade de geração distribuída. O plano inicial da comercializadora é de construir quatro parques no estado do Rio de Janeiro aproveitando a base de clientes de sua controladora a Genial Investimentos, e negociar a energia para essa base. O investimento nessas plantas é de cerca de R$ 25 milhões em cada uma que deverão entrar em operação a partir de abril e ao longo de 2022.

Os planos da Genial são mais abrangentes do que esse passo inicial. A empresa tem em seu radar uma captação na por meio de um fundo que é estimado em R$ 300 milhões. Com a alavancagem de projetos na faixa de 70% a 80% do investimento necessário, a estimativa é de poder colocar até R$ 1 bilhão em usinas solares fotovoltaicas destinadas à geração distribuída pelo país.

Todo o processo, conta o líder da área comercial e de clientes da Genial Energy, Ewerton Vital, começou com consultas de clientes perguntando sobre a possibilidade da empresa investir nessa modalidade. Então surgiu a ideia de estudar o tema internamente e aproveitar as sinergias com a base de cerca de 500 mil contas que a Genial Investimento possui. Nesse sentido, oferecendo via aplicativo tanto oportunidade para investir quanto para ser consumidor dessa energia.

Rodrigo Selles, diretor da gestora da Genial, conta que a ideia é a de unir as duas pontas. O fato desse mercado ser pulverizado vai ao encontro da característica da Genial. “Uniremos o mercado de capitais, a oportunidade de investimentos em plantas de GD. Temos como trabalhar nossos clientes não apenas como os investidores, mas também ser o cliente final da usina. Aproveitar esse ecossistema integrado dentro do Grupo”, comentou.

Vital comentou que os materiais para as primeiras obras estão a caminho do Brasil e as primeiras movimentações da obras para a primeira usina, de 5 MW ac – no limite da GD – deverão começar já em outubro. Localizado em Vassouras (RJ) será erguido na modalidade de cooperativa, figura ainda possível de ser viabilizada no estado onde há previsão de mais três usinas desse mesmo porte. Há outro no norte de Minas Gerais que também deverá começar em breve.

“Estamos reforçando o time interno e em abril a usina já deverá entrar em operação. Agora em outubro começa a parte de acerto de topografia, já temos clientes para termos de adesão. A ideia é a de ser um marketplace para a nossa base de clientes no aplicativo da Genial”, contou ele à Agência CanalEnergia.

Em decorrência dessa perspectiva de captação e de alavancagem dos projetos a ideia é a de ter mais usinas nos próximos três anos, relata Selles. Até para aproveitar enquanto as regras da GD não mudam e os incentivos estão em vigor. O caminho é de continuar a comercializar essas usinas a uma base pulverizada de consumidores.

Dessa forma, explicou ele, não é necessária a concessão de um grande desconto, diferentemente quando se tem apenas um grande cliente em autoconsumo remoto. Consequentemente, a empresa quer ser mais rentável em cada projeto. Além de cooperativa a negociação poderá ser feita via consórcios de usuários finais, a depender da região onde o empreendimento estará.

Vital destacou ainda que ao longo do ano que vem a empresa estará com um pipeline grande de projetos em obras que devem durar entre sete e oito meses. Com início de operação entre – como já dito – abril e no início de 2023.

“A gente faz com R$ 300 milhões de equity cerca de R$ 1 bilhão de investimentos em vários projetos. Nos próximos 3 anos a meta é viabilizar um monte de usinas”, finalizou Selles.