Com quase duas horas de duração, o Leilão de Energia Nova A-5 terminou com a contratação de 151 MW médios. O preço médio do certame foi de R$ 238,37/MWh e o deságio de 17,48%. Os contratos fechados acrescentam potência injetada  de 209,4 MW. Foram transacionados 25,1 milhões de MWh. Os projetos que negociaram energia somam 860,8 MW que somam 375 MW médios de garantia física.

Das fontes colocadas em disputa, a maior queda no preço foi na hídrica, partindo de R$ 320/MWh para R$ 172,96/MWh com apenas um projeto, a UHE São Roque. A biomassa bateu o preço de R$ 271,26/MWh e foi a fonte que mais contratou, totalizando 531 lotes, cerca de um terço do total negociado.

Já a eólica teve 11 projetos que viabilizados com com o valor de R$ 160,36/MWh e 278 lotes contratados. Já a solar teve 20 projetos e 303 lotes, perfazendo 30,3 MW médios, a maior parte desses empreendimentos, 16 no total, localizados no estado de São Paulo e os outros quatro na região Nordeste, dois no Piauí e dois no Ceará.

Já as térmicas que utilizem como combustíveis resíduos sólidos foi a estreante no leilão e também uma das que mais surpreendeu. A fonte partiu de um preço inicial de R$ 639 /MWh e com diversos lances chegaram ao preço atual de R$ 549,35/MWh, totalizando 120 lotes contratados.

De acordo com as informações da CCEE,  os valores transacionados nesse leilão somam R$ 5,9 bilhões. A Light foi a maior compradora do certame com 10,2 milhões MWh de energia contratada. Os outros compradores foram a CPFL Paulista, CPFL Jaguari, Cemar e Celpa.