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O Grupo Melo Cordeiro anunciou um aporte de US$ 10 milhões de recursos próprios para estruturar uma cadeia de múltiplas soluções ao consumidor final no segmento solar fotovoltaico. A empresa tomou a decisão em decorrência da projeção de uma necessidade futura que envolve manutenção, suporte, pós-venda e reavaliação de sistemas dessa fonte.
Segundo o diretor comercial da Cordeiro Soluções em Energia, Jorge Caparroz, o objetivo da empresa é integrar diferentes elos da cadeia e dar segurança aos consumidores por meio de um sistema de qualificação profissional e credenciamento.
“O segmento de energia solar em geração distribuída cresceu 140% no Brasil, em 2020, partindo de 1,8 para 4,3 GW de potência instalada, pelos dados da Aneel. O setor deve avançar ainda mais neste ano, cerca de 70%, adicionando novos 3,5 GW ao sistema, com isso, os integradores precisarão de parceiros bem estruturados para garantir a entrega e a qualidade dos seus projetos”, diz.
Uma das ideias é lançar um programa de credenciamento de integradores, o que inclui a criação de uma plataforma educacional, a Unicordeiro, a fim de treinar e capacitar essa mão de obra que, entre outras coisas, também vão vender os produtos que a empresa importará ou comprará no mercado nacional.
Outro gargalo do setor é o pós-venda e a empresa prevê que essa demanda deve crescer futuramente. A Cordeiro, cujos clientes nesse segmento são principalmente integradores e instaladores, montou uma estrutura de apoio técnico para projetos de engenharia, qualificação profissional e de assistência na obtenção de pareceres de acesso. E ainda, assessoramento após a entrega do projeto para a mensuração dos resultados. Segundo a empresa, os parceiros credenciados também terão acesso a condições especiais de preços na aquisição de equipamentos, já que a empresa comercializa kits de diversos fabricantes.
Na avaliação de Caparroz, com os avanços na regulação da modalidade, há um processo natural de amadurecimento e muitas empresas devem passar por fusões e aquisições. “Queremos que as pessoas identifiquem na Cordeiro um porto seguro, que saibam que estaremos aqui caso precisem de informações, de manutenção ou de uma reavaliação do sistema”, finaliza.