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De acordo com a edição de setembro do relatório Energy Report, produzido pela PSR, houve redução significativa dos riscos de suprimento de energia e potência até o fim de novembro deste ano. O relatório diz que o recuo foi causado por um misto de fatores, um deles é a  melhora nas afluências com ênfase na região Sul, a flexibilização das restrições de usos múltiplos da água e da confiabilidade na transmissão Nordeste – Sudeste.  E ainda, a entrada e antecipação de geração e transmissão e a importação de energia de Argentina e Uruguai contribuíram para esse incremento na situação.

Foram elaborados quatro cenários futuros. Dois sobre as ações adicionais da Creg e outros dois sobre a capacidade de transferência de energia do Nordeste e Norte para o Sudeste. O futuro em que o risco de racionamento é mais alto, com 3%,  é aquele com a representação de todas as restrições de defluência mínima e volume mínimo, por razões de uso múltiplo da base de dados do PMO de outubro, sem ações adicionais pela Creg e a capacidade de transferência do Norte e Nordeste para o Sudeste reduzida (caso sem Creg, transferência reduzida). Já no futuro, considerando as ações da câmara gestora e a capacidade de transferência correspondente ao valor da configuração atual do PMO (Caso com Greg, transferência PMO) o risco é zero.

Apesar do cenário alentador, os níveis dos reservatórios devem chegar ao fim de 2021 em nível bem reduzido, trazendo preocupações para 2022.

Outro ponto ressaltado pelo relatório é que por enquanto não há indicativo de atraso no período úmido desse ano. Segundo a PSR, o próprio mercado já teria reduzido os preços de contratos negociados para novembro e 2022 em mais de 20%, o que demonstra melhora no cenário de oferta futura. O aumento na demanda considerado é de 5,5%. Os resultados de programa de redução de demanda não foram levados em consideração na análise da PSR, assim como o crescimento da geração distribuída além do previsto pelo operador do sistema.