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A comercializadora Go Energy aposta na carteira própria de geração como diferencial para o futuro. A fonte solar foi a escolhida e a intenção é a de implantar mais 100 MW até 2023. De acordo com Lucas Mendes, CEO e sócio fundador, da empresa que completa 4 anos de operação, a mudança é considerada estratégica, uma vez que o cenário atual pede uma diversificação na carteira. “Isso está sendo um passo que toda comercializadora que quer se manter sólida no mercado deve ter, a sua própria geração”, destaca
Ainda de acordo com ele, ter ativos de geração deixa a comercializadora fortalecida, fazendo com que a negociação seja diferenciada em detrimento a que seria feita com uma que lida apenas com contratos. A carteira própria também demonstra um amadurecimento do mercado. Para o executivo, a fonte solar tem se demonstrado um bom investimento em geração. “O ativo está ali, esse é o principal ponto que o mercado está se maturando”, comenta.
A Go Energy já transacionou mais de 150 MW med por mês e 750 mil MWh em contratos de longo prazo. Outra meta da comercializadora é ter 100 clientes sob gestão até dezembro de 2022, saindo dos atuais 50.
O ano de 2019 é considerado de consolidação para a Go Energy por conta da associação com a MegaWatt Comercializadora Varejista.. O negócio propiciou aportes e mais investimentos nos anos seguintes. Em prol da competitividade, a empresa fez uma aposta na tecnologia e na ampliação de conhecimento e investimento contínuo no middle office e em soluções.
Na visão de Mendes, a abertura total do mercado, prevista para 2024, não deve ser motivo de preocupação . Segundo ele, muitos players além da Go Energy já vem se preparando para esse momento.
Para o futuro, o executivo acredita que o setor passará por um momento de consolidação, sem espaço para agentes menores. Em sua opinião, esses comercializadores terão dois destinos: o encerramento das atividades, seja por dificuldades ou opção própria de mercado ou a incorporação por algum player maior. Outro ponto que ele ressalta nos últimos anos é a chegada dos bancos à atividade, como BTG, Itaú e Santander. “Todo mundo está querendo fazer parte”, aponta.