Os custos do despacho para segurança energética vão atingir R$ 28 bilhões, segundo o presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Rui Altieri Silva, durante o Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase).
O executivo lembrou que os encargos do sistema estavam baixos desde outubro do ano passado, entretanto em setembro desde ano chegou a R$ 63,00 adicionais por MWh, principalmente pelo custo do combustível das térmicas. O ponto positivo, na avaliação de Altieri, é que isso “agrega 18 pontos percentuais aos níveis dos reservatórios”, já que o acionamento reduz a necessidade de uso da energia hidráulica.
“O ponto de atenção é o custo do PLD, que vai ser na ordem de 28 bilhões de reais. Isso se deve ao combustível das térmicas. Os custos econômicos ficarão ainda por um tempo”, prevê. Outro ponto que ele coloca é o alto custo econômico e ambiental dessas usinas operando em óleo diesel.
“Temos que investir em térmicas eficientes, ambientalmente razoáveis (…) Na recontratação temos que prezar por isso. Tem térmica operando a R$2.400,00 MWh. Isso é inaceitável”.