Durante o Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (Enase), o presidente da Thymos Energia, João Carlos Mello, mostrou uma tendência de que o consumidor terá maior autonomia, mas que o preço da energia vai cair também.

No contexto brasileiro de custos muito altos, parece irreal a análise do executivo. Todavia, ele mostra que o consumidor empoderado poderá gerar sua própria energia e o ambiente de serviços e recursos energéticos distribuídos, como autoprodução, pequena escala, automação, armazenamento, eficiência energética, entre outras coisas, devem crescer inversamente proporcional que o preço da energia deve cair.

Mello acrescenta ainda que os projetos que financiarão projetos seguros virão do mercado livre, que já é uma tendência que deve crescer muito no ano de 2024. Segundo ele, a nova rota da transição energética até 2050 deve empoderar o consumidor, que vai demandar cada vez mais de serviço. Diante disso, a legislação vai precisar se adequar a essa nova realidade em que as energias renováveis vão empoderar os consumidores.

“O Brasil precisa de transição energética que vislumbre tempo, crédito, mercado. Esses são os desafios. A modernização deste arcabouço é fundamental”, afirma.