A Agência Nacional de Energia Elétrica deliberou em reunião extraordinária nesta quinta-feira, 21 de outubro, o resultado da Revisão Tarifária Periódica da Neoenergia Distribuição Brasília (DF), antiga CEB-D. O reajuste trará um efeito médio para o consumidor de 11,10%. Na alta tensão, o impacto médio registrado é de 9,16%. Já na baixa tensão, a média do impacto é de 11,85%. A nova tarifa vale a partir do dia 22 de outubro. A distribuidora atende a 1,1 milhão de unidades.
De acordo com a agência, os 11,1% de reajuste médio são originados do reposicionamento dos itens de custos das Parcelas A e B, com efeito tarifário de 8,46%; do recuo de 1,74% no efeito tarifário da inserção dos componentes financeiros apurados e da retirada dos componentes financeiros no último processo tarifário, que representam 4,38%. A tarifa residencial da distribuidora do Grupo Neoenergia passa a ocupar a 36ª posição, com R$ 574,87, acima da 50ª posição anterior, com R$ 514,78/ MWh.
A agência também definiu os limites propostos de DEC e FEC para os próximos anos. No ano que vem, a proposta é de DEC limite de 7,6 horas, culminando com 6,1 horas em 2026. Já o FEC limite proposto é de 5,8 vezes em 2022, chegando a 2026 com um limite proposto de 4,1 vezes.