As tarifas da CPFL Piratininga (SP) terão um reajuste médio de 12,40%. A Agência Nacional de Energia Elétrica definiu o valor em reunião extraordinária realizada nesta quinta-feira, 21 de outubro. Na alta tensão, o efeito médio será de 5,69% e na baixa tensão, de 16,40%. O reajuste começa a ser aplicado a partir do dia 23 de outubro. A concessionária fornece energia para 1,86 milhão de unidades consumidoras, com faturamento anual na ordem de R$ 4,72 bilhões.
A diferença de impactos entre a alta e baixa tensão se deve à variação dos itens de custos que compõem a tarifa, em especial ao aumento dos custos da energia ao aumento da parcela B, cujas participações percentuais são mais significativas aos consumidores cativos, a maioria na baixa tensão. Já o efeito médio de 12,48% vem do reajuste dos itens de custos de Parcela A e B, que somaram 8,17% na composição, da inclusão de 6,62% pelos componentes financeiros apurados no atual reajuste e da retirada dos componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário, que contribuíram para uma variação negativa de 2,38%. A tarifa da CPFL Piratininga passa da 48ª para a 20ª posição no ranking das tarifas residenciais.