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Em um dia marcado pelo mau humor do mercado com a mudança do teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400, o Índice de Energia Elétrica (IEE) despencou 2,74% nesta quinta-feira, 21 de outubro, refletindo a turbulência política e a preocupação do mercado com a pauta econômica do Brasil.

O destaque negativo ficou com as ações da Eletrobras (ELET3), que derreteram 4,86%. O tombo da Cemig (CMIG4) foi ainda pior, ficando em 6,68% e as ações da Petrobras (PTR4) caíram 3,98%, refletindo a preocupação com a questão do abastecimento do mercado doméstico de combustíveis.

As dúvidas que pairam sobre a economia foram precificadas em todo o mercado de capitais, não apenas no setor elétrico. O Ibovespa fechou o pregão com uma queda parecida com o IEE, amargando uma perda de 2,75%, aos 107.735,01 pontos. O dólar comercial chegou a bater R$ 5,6910 e fechou o dia valendo R$ 5,6683, avanço de 1,90%. Com o resultado, a moeda americana acumula avanço de 4,03% no mês e de 9,21% no ano.

A retração já era esperada, repercutindo a fala do ministro da economia, Paulo Guedes, em “licença para gastar” fora do teto que limita despesas públicas. Na análise do especialista em ações da Top Gain, Leonardo Santana, o mercado financeiro reagiu muito mal à instabilidade política e quase nenhum ativo conseguiu se proteger das fortes oscilações após um dia muito agitado politicamente.

“Após a fala de Guedes, o mercado de dólar que caia ficou positivo fechando nas máximas do dia”. Santana coloca no radar a PEC dos precatórios, o que deve manter os mal-estar dos mercados por mais alguns dias, e as commodities também não ajudaram o mercado, “dificultando a subida da bolsa”.

“Entre as idas e vindas do dia, tivemos o pronunciamento de Bolsonaro, que declarou que cerca de 750 mil caminhoneiros vão ganhar um auxílio de R$ 400 para suprir o aumento do diesel. O mercado oscilou bastante, perdendo mínimas consecutivas”.