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A Evolution Power Partners foi uma das grandes vencedoras do leilão simplificado realizado nesta segunda-feira, 25 de outubro. A empresa comercializou 43% da energia comercializada no certame, com as UTEs EDLUX X (56 MW) e EPP II (112,9 MW), localizadas no Mato Grosso do Sul e EPP IV (62 MW) e Rio de Janeiro I (112,9 MW), no Rio de Janeiro. A EPP tem como sócias a Urca Energia e a BEP. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o diretor Rafael Rangel comemorou a vitória e a chance de mais inserção de gás no sistema no sistema em um momento de crise hídrica. “A gente finalmente vê bastante geração a base de gás natural, que é uma força muito grande para recompor os reservatórios”, afirma.

Rangel conta que todo os projetos vão ser greenfield, em áreas que haviam sido identificadas anteriormente. A EPP atua como desenvolvedora de projetos térmicos e participou de projetos como as UTEs Porto de Sergipe e Novo Tempo Barcarena, viabilizadas nos leilões do mercado regulado. de 2015 e 2019. “Continuamos desenvolvendo o nosso portfólio, que é de mais de 4,5 GW”, avisa. Segundo ele, os projetos estão em locais bastante estudados de modo que atendessem todos os requisitos de construção. Os investimentos na construção devem ficar em torno de R$ 1,2 bilhão.

Quanto aos forncedores, a geradora ainda analisa propostas e discute acordos. A previsão é que contratos e ordem de compra sejam fehados nas próxima semanas. A empresa pretende participar do leilão do fim de ano, que vai abranger a fonte térmica. Segundo Rangel, a EPP quer disputar os certames, vislumbrando o bom momento que a fonte passa e as oportunidades de ampliação dos projetos. “Estamos em um cenário único com uma demanda crescente de energia”, comenta. Também está no radar da EPP uma possibilidade da antecipação da operação dos projetos.

O leilão foi considerado exitoso e tranquilo pelo presidente do Conselho da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica  Rui Altieri. tendo contratado a reserva de capacidade necessária. Durante coletiva, o diretor do departamento de Planejamento Energético do MME, Thiago Prado, revelou que não há previsão de outro certame dessa categoria. Segundo ele, o certame foi recomendado pela Creg baseado em estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico e da Empresa de Pesquisa Energética. “O resultado do leilão atende as premissas adotadas para os próximos anos”, salientou.