Parlamentares de diferentes partidos participaram da instalação no Senado da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia. O grupo foi criado a partir de uma proposta do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para promover articulações e debates sobre políticas públicas e temas do setor energético, entre eles a própria transição para uma economia de baixo carbono.
Prates foi eleito presidente da frente na última quarta-feira, 27 de outubro, em reunião na qual também foram escolhidos como primeiro e segundo vice-presidentes do colegiado o deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) e o senador Marcos Rogério (DEM-RO). O grupo já teve a adesão de 26 senadores e sete deputados federais.
O senador petista definiu o colegiado como “a frente das frentes do setor energético”, que vai congregar fontes renováveis e não renováveis, tratando de questões como transição energética, uso da energia, eficiência energética e aspectos ambientais, sociais e econômicos do setor.
Ele explicou que a frente nasce na sombra da discussão da MP da Eletrobras, quando ficou clara a necessidade de integrar a área de energia e debater melhor as condições e as políticas públicas, para que não haja uma competição predatória entre os diferentes segmentos econômicos. O Brasil, segundo Prates, deve se colocar como um dos protagonistas da transição energética.
A frente terá um conselho consultivo com representação dos trabalhadores e entidades empresariais do setor. Várias dessas associações, a maioria do setor elétrico, participaram ontem da instalação do grupo.